Esta é a
candente terra de negrura
Onde debalde ficamos a nossa dor
E o sangue
inocente que ainda jura,
No chão da maldição, em imenso
clamor.
Olvidado na pompa e na púrpura
Da investidura de reinos sem
pudor,
Construídos no terror e na mentira
Da traição à sacra promessa de
amor.
Mário Fonseca
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